quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Poesia, em prosa, de Elmir Mateus


O fundo do poço, atual morada da minha alma, tem me parecido um lugar muito interessante. Aqui não há vontade de fazer muita coisa, há muita saudade dos bons amigos e dos bons momentos já vividos; há saudade... Mas há também um descontrole fantástico, me sinto como elétrons insanos que buscam, a todo momento, algo capaz de promover a autorrealização, uma busca muito caótica por algo que se possa c
hamar de FELICIDADE; entretanto isso é só fantasia, é só na mente, pura imaginação, elocubração, enfim. Sempre ouvi dizer e também profetizei algumas vezes, que o fundo do poço é necessário por ser o lugar onde os pés encontram superfície para dar impulso e trazer o corpo de volta à superfície.
Mas e se o poço estiver vazio?

Elmir Mateus

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